
Diretores da Vale (VALE3) Mostram Otimismo Para 2024 com Metas e Custos
Diretores da Vale: otimismo em alta!
Os diretores da Vale (VALE3) se conectaram com os analistas nesta sexta-feira de manhã para discutir os resultados do segundo trimestre de 2024. A palavra do dia? Otimismo! Mesmo que os resultados de abril a junho não tenham causado grande impacto, a empresa está animada para o final do ano.
Lucros e dividendos surpreendem
Os lucros superaram as expectativas, com uma ajudinha de fatores não recorrentes, e os dividendos também surpreenderam. No entanto, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi dentro do esperado, e os custos ainda são um ponto de atenção.
Volumes e metas
O presidente da Vale, Eduardo Bartolomeo, destacou que a companhia está no caminho certo para atingir o topo das metas de produção de minério de ferro em 2024, estimadas em cerca de 320 milhões de toneladas. 'Nossas vendas refletem nossa forte performance', disse ele.
Custos em queda, dedos cruzados
Os diretores também estão otimistas com a redução de custos. Em junho, o custo de caixa (C1) já havia caído para US$ 22, comparado aos US$ 24,9 em média no segundo trimestre. 'Estamos confiantes em entregar um desempenho forte no segundo semestre e com custos dentro do guidance', afirmou o CFO Gustavo Pimenta.
Demanda e desafios
Embora o setor imobiliário na China esteja em baixa, a Vale acredita que a demanda por minério deve se manter estável, graças à infraestrutura e manufatura. A demanda em outras regiões, como Sudeste Asiático, Índia e Oriente Médio, também está em alta.
Preços e dividendos: um olhar cauteloso
Porém, os diretores mantêm um pé atrás quanto à distribuição de dividendos extraordinários, dependendo dos preços no segundo semestre e das discussões sobre as compensações de Mariana, que podem exigir mais recursos.
