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BlackRock reduz participação na Azul: O que isso significa para o mercado?

AvatarNanda M.
05/09/2024
5 min de leitura

O gigante BlackRock diminui sua fatia na Azul

Em um movimento que chamou a atenção do mercado, a BlackRock, a maior gestora de ativos do mundo, anunciou a venda de parte de suas ações da Azul (AZUL4). Com isso, sua participação na companhia aérea caiu para cerca de 4,716% do total das ações preferenciais.

A Azul confirmou ter recebido a notificação da BlackRock, que agora detém 14.841.071 ações preferenciais e 331.819 ADRs, que equivalem a 995.457 ações adicionais, totalizando 15.836.528 ações preferenciais.

Além disso, a BlackRock ainda mantém 590.354 instrumentos financeiros derivados atrelados às ações preferenciais, o que mostra que, apesar da redução, a gestora ainda tem uma presença significativa no jogo.

Participações com objetivos claros

De acordo com a carta enviada pela BlackRock, o objetivo das suas participações é unicamente de investimento. A gestora deixou claro que não busca alterar o controle acionário ou a estrutura administrativa da Azul. Isso é um alívio para os investidores que temem mudanças drásticas na gestão da companhia.

Desafios e preocupações no horizonte

Nos últimos dias, as ações da Azul enfrentaram pressão significativa, refletindo preocupações sobre seu nível de alavancagem, principalmente em meio à depreciação do real em relação ao dólar. A empresa está considerando alternativas para lidar com suas obrigações de dívida, o que inclui desde uma oferta de ações até medidas mais drásticas, como um pedido de recuperação judicial.

Rumores sobre a possibilidade de reestruturação financeira, amplamente discutidos na mídia, provocaram uma queda abrupta nas ações da Azul, que viu suas cotações despencarem mais de 30%. A Azul, no entanto, afirmou que a notícia foi mal interpretada e que está em uma posição financeira saudável.

O que vem pela frente?

Recentemente, o CEO da Azul, John Rodgerson, afirmou que a companhia está recebendo novas aeronaves e não tem planos para um pedido de recuperação judicial. No entanto, a S&P rebaixou a classificação de crédito da Azul para "CCC+", o que pode complicar ainda mais a situação.

Com esses acontecimentos, fica a dúvida: qual será o próximo passo da Azul? Os investidores devem ficar atentos às movimentações da BlackRock e a qualquer novo desdobramento que possa impactar o futuro da companhia aérea.

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