
As Taxas do Tesouro Direto e o Dólar: Um Jogo de Corta e Cola
Um jogo de altas e baixas no Tesouro Direto
Nesta segunda-feira, as taxas dos títulos do Tesouro Direto decidiram fazer um movimento inesperado e subiram, mesmo após um respiro na semana anterior. O motivo? A leve alta nos rendimentos dos Treasuries americanos e a expectativa de um pacote de cortes de gastos que o governo promete apresentar, após a Cúpula do G20 no Rio.
Prefixados em destaque
Os destaques do dia são os títulos mais curtos, com o prefixado para 2027 atingindo impressionantes 13,41% ao ano, um pequeno aumento de 0,10 ponto percentual em relação ao fechamento de quinta-feira, antes do feriado.
Projeções em alta
O título com vencimento em 2031 também apresentou uma leve alta, oferecendo 13,06%, enquanto o de 2035, que paga juros semestrais, ficou em 12,83%, subindo de 12,77% na semana passada.
O dólar entra na dança
Contrariando a tendência das taxas, o dólar está em queda, cerca de 0,80%. O mercado está ansioso por um pacote fiscal mais robusto, com rumores de que o governo pode cortar gastos em até R$ 70 bilhões. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou que a proposta está pronta e aguarda apenas ajustes.
Novidades no Tesouro Direto
Além disso, hoje também começa a valer as novas regras do Tesouro Direto. O investimento mínimo caiu de R$ 30 para 1% do valor do papel, enquanto o limite máximo subiu de R$ 1 milhão para R$ 2 milhões, facilitando o acesso a mais investidores.
Taxas em alta na inflação
Os títulos de inflação também estão subindo, com o papel mais curto de 2029 se aproximando dos 7% de juros reais por ano. Na última atualização, ele oferecia 6,94% acima do IPCA. Títulos mais longos, com vencimento entre 2035 e 2055, apresentavam ganhos reais variando entre 6,69% e 6,77% ao ano.
Resumo do Tesouro Direto às 13h01
Para quem gosta de dados, aqui vai um resumo das taxas:
